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A hipertensão é comum em pacientes em diálise, mas frequentemente é inadequadamente controlada. Recentes avanços na medição da pressão arterial tornaram a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) o padrão ouro para o diagnóstico de hipertensão em pacientes em diálise. A monitorização residencial da pressão arterial também pode ser uma boa alternativa, enfatizando a medição fora da unidade de diálise. Os valores de pressão arterial medidos antes e depois da diálise não devem ser usados isoladamente para o diagnóstico e controle da hipertensão em pacientes em diálise. É importante determinar a meta adequada de pressão arterial para essa população, levando em consideração a associação entre a pressão arterial e a mortalidade por todas as causas. Além disso, ainda são necessárias mais pesquisas para determinar a abordagem ideal para o controle da pressão arterial em pacientes em diálise.

A obesidade materna durante a gravidez tem um impacto negativo nas consequências cardiovasculares em longo prazo para a prole, aumentando o risco de pressão alta, doença coronariana, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca. Foi observada uma dependência em relação à hipertensão, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca. Além disso, aumenta a probabilidade de hipertrofia cardíaca e defeitos cardíacos congênitos. Estudos em camundongos demonstraram que uma dieta anormal durante a gravidez resultou em hipertrofia cardíaca na prole. Mulheres grávidas com obesidade têm um maior risco de ter um filho com doença cardíaca congênita.

A fadiga é um sintoma comum e debilitante em pessoas submetidas à diálise que está associada a um aumento do risco de morte, doenças cardiovasculares e depressão. Também pode prejudicar a qualidade de vida e a capacidade de participar das atividades diárias. Este estudo avaliou os efeitos de intervenções farmacológicas e não farmacológicas na fadiga de pessoas com insuficiência renal em diálise, incluindo hemodiálise e diálise peritoneal. As intervenções de exercício, aromaterapia, massagem e acupressão se mostraram promissoras para melhorar a fadiga. No entanto, a evidência é limitada e são necessários estudos adicionais de alta qualidade.

Os autores avaliaram o efeito do treinamento de simulação baseado em métricas de proficiência (progressão baseada em proficiência - PBP) em comparação com o treinamento de simulação tradicional (SBT) na qualidade do implante e erros cometidos por novos implantadores de dispositivos cardíacos. Os resultados mostraram que o grupo PBP completou 27% mais etapas do procedimento e cometeu 73% menos erros, 84% menos erros críticos e 77% menos erros combinados em comparação ao grupo SBT. Além disso, a maioria dos participantes do grupo PBP alcançou o nível de desempenho pré-determinado. Esses achados sugerem que o treinamento PBP pode melhorar o desempenho e garantir padrões de segurança e eficácia antes da prática em vivo supervisionada.

A doença de Von Willebrand (DvW) é um distúrbio de sangramento hereditário comum, causado por anomalias quantitativas ou qualitativas do fator de Von Willebrand (FvW). O FvW é uma glicoproteína plasmática que desempenha um papel importante na hemostasia primária. O tratamento mais utilizado para a DvW é a desmopressina (DDAVP), que substitui o FvW e o fator VIII (FVIII) endógenos. Este estudo analisou a eficácia da DDAVP no tratamento da DvW com base na literatura atual. Além disso, foram descritos aspectos relacionados a outros tratamentos complementares e ao impacto da DDAVP nas diferentes variações da doença. Mais pesquisas são necessárias para determinar o método mais eficaz de gerenciar a DvW.